23/02/2010

Participação na Reunião de Núcleo – REAPN (European Anti-Poverty Network)

O Núcleo Regional do Centro da REAPN surge como um “esforço” em congregar acções que levem ao desenvolvimento sustentado de toda a Região onde os seis núcleos distritais da REAPN Portugal desenvolvem a sua intervenção.

No dia 29 de Setembro a Estagiária teve oportunidade de participar na Reunião de Núcleo sobre a temática “Avaliação de desempenho nas instituições com respostas sociais” no dia 29 de Setembro 2009 (3ª feira), a partir das 14h00, nas instalações do Núcleo.

O dinamizador foi Dr. Fernando Salgueiro – formador e consultor na área da Qualidade das IPSS’s e que tem colaborado com a REAPN no âmbito do projecto Qual_IS, com bastante experiência e interesse nesta área da avaliação de desempenho.

Foram abordados temas como as vantagens da aplicação dos Sistemas de Gestão da Qualidade aponte-se: - “a satisfação das necessidades, interesses e expectativas dos "clientes"; - conseguir uma imagem de excelência, credibilidade e qualidade; - melhorar a eficácia e eficiência da Instituição; - conseguir ordenar e sistematizar o que fazemos; - avaliar o que fazemos; - dispor de mais informação para a tomada de decisões; - realizar as mudanças que a Instituição necessita; - aproveitar uma metodologia de gestão amplamente comprovada; - motivar os profissionais que trabalham nas organizações; identificar os recursos necessários para atingir os objectivos identificados; - favorecer a investigação, estimulando o estudo das melhorias a introduzir nas nossas Instituições”. Mas tudo isto exige alguns requisitos fundamentais. A Implementação de um SGQ supõe uma mudança cultural nas Instituições, o que requer tempo e um importante esforço inicial. Implica também a realização sistemática de algumas actividades às quais não estamos muito habituados, entre as quais cabe destacar a necessidade da auto-avaliação e a questão financeira. Requer trabalhar resistências e necessita do claro envolvimento e liderança da Direcção.

O problema continua a ser a insuficiente informação e sensibilização sobre esta questão junto das Instituições e, por outro lado, há ainda a questão financeira. Poderia existir uma linha de financiamento estatal que pudesse permitir às IPSS's implentar o sistema sem grandes dificuldades.

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