30/04/2014

Entrevista ao Presidente do Centro de Dia de Vila Franca das Naves

1.     Qual o seu papel como presidente do Centro Social e Paroquial em relação ao Centro de Dia?
R: O meu papel é zelar pelo bom funcionamento da Instituição enquanto administrador da mesma, mas com uma preocupação acrescida em relação ao bem estar dos nossos utentes. Pretendo inteirar-me das suas fragilidades quer a nível físico quer a nível espiritual.

2.     Tem conhecimento de algumas atividades relacionadas com os Idosos de modo a promover qualidade de vida e satisfação?
R: Sim naturalmente. Pretendemos promover atividades lúdicas para desenvolver as suas dimensões físicas, motoras e até intelectuais para que as contingências próprias das suas idades não se agravem exponencialmente mas sejam atenuadas com as ocupações que propomos.

3.     Qual é a sua intervenção com os idosos e a relação com eles?
R: Tento estar presente, dentro das minhas limitações pastorais, acompanhá-los a todos os níveis, evitando o sentimento de abandono, a que muitos, nos nossos dias, em outras instituições estão votados.

4.     Sendo também o Pároco desta paróquia, isso faz com que quando se relaciona com os idosos do Centro de dia contribua para alguma satisfação da parte deles?
R: Sim, bastante. Noto um enorme carinho deles por mim. São pessoas com alguma religiosidade, e as minhas visitas e relacionamento com elas despertam-lhes uma certa presença de Deus, que nunca as abandona e em quem depositam grande confiança.

5.      Acha que as atividades que o Centro de Dia proporciona aos idosos vão fazer com que estes tenham qualidade de vida, evitando assim a depressão?
R: Sim, sem dúvida. Essa é a nossa grande preocupação quotidiana. Proporcionar um bem estar a nível físico, com uma alimentação saudável, mas também a nível emocional e até espiritual. Acredito que só com um equilíbrio harmonioso destas dimensões podemos proporcionar uma boa qualidade de vida aos nossos utentes e às pessoas em geral.


21/04/2014

Leitura da parábola "Os cegos e o elefante"


Era uma vez seis cegos à beira de uma estrada. Um dia, lá do fundo de sua escuridão, eles ouviram um alvoroço e perguntaram o que era.
Era um elefante passando e a multidão tumultuada atrás dele. Os cegos não sabiam o que era um elefante e quiseram conhecê-lo.
Então o guia parou o animal e os cegos começaram a examiná-lo:
Apalparam, apalparam…Terminado o exame, os cegos começaram a conversar:
— Puxa! Que animal esquisito! Parece uma coluna coberta de pêlos!
— Você está doido? Coluna que nada! Elefante é um enorme abano, isto sim!
— Qual abano, colega! Você parece cego! Elefante é uma espada que quase me feriu!
— Nada de espada e nem de abano, nem de coluna. Elefante é uma corda, eu até puxei.
— De jeito nenhum! Elefante é uma enorme serpente que se enrola.
— Mas quanta invencionice! Então eu não vi bem? Elefante é uma grande montanha que se mexe.
E lá ficaram os seis cegos, à beira da estrada, discutindo partes do elefante. O tom da discussão foi crescendo, até que começaram a brigar, com tanta eficiência quanto quem não enxerga pode brigar, cada um querendo convencer os outros que sua percepção era a correta. Bem, um não participou da briga, porque estava imaginando se podia registrar os direitos da descoberta e calculando quanto podia ganhar com aquilo.
A certa altura, um dos cegos levou uma pancada na cabeça, a lente dos seus óculos escuros se quebrou ferindo seu olho esquerdo e, por algum desses mistérios da vida, ele recuperou a visão daquele olho. E vendo, olhou, e olhando, viu o elefante, compreendendo imediatamente tudo.
Dirigiu-se então aos outros para explicar que estavam errados, ele estava vendo e sabia como era o elefante. Buscou as melhores palavras que pudessem descrever o que vira, mas eles não acreditaram, e acabaram unidos para debochar e rir dele.
Morais da história:
Em terra de cego, quem tem um olho anda vendo coisas.
Quando algo é tido como verdade, o que é diferente parece mentira.
Problemas comuns unem.
Se você for falar sobre um bicho para uma pessoa que nunca viu um, melhor fazer com que ela o veja primeiro.
(Obs: isso vale para muitas outras coisas além de bichos…)
http://mensagensdiarias.com.br/mensagens/parabolas/page/3/

Leitura da parábola "O sapo e da Rosa"

Era uma vez uma rosa muito bonita, que se sentia envaidecida ao saber que era a mais linda do jardim. Mas começou a perceber que as pessoas somente a observavam de longe. Acabou se dando conta de que, ao seu lado, sempre havia um sapo e por essa razão ninguém se aproximava.
Indignada diante da descoberta, ordenou ao sapo que fosse embora. O sapo, muito humildemente, disse: está bem, se é assim que você quer.
Algum tempo depois o sapo passou por onde estava a rosa, e se surpreendeu ao vê-la acabada, sem folhas nem pétalas.
Penalizado, disse: que coisa horrível, o que aconteceu com você?
A rosa respondeu: é que, desde que você foi embora, as formigas me comeram dia a dia, e agora nunca voltarei a ser o que era.
O sapo respondeu: quando eu estava por aqui, comia todas as formigas que se aproximavam de ti. Por isso é que eras a mais bonita do jardim…
Muitas vezes desvalorizamos os outros por crermos que somos “superiores” a eles, mais “bonitos”, de mais valor, ou que eles não nos servem para nada.
Deus não fez ninguém para “sobrar” neste mundo. Todos temos algo a aprender ou a ensinar, e ninguém deve desvalorizar ninguém. Pode ser que uma destas pessoas, a quem não damos valor, nos faça um bem tão grande, que nem mesmo nós percebemos.
Fonte: http://mensagensdiarias.com.br/mensagens/parabolas/page/2/

Leitura da parábola "Rei e o Mendigo"





Certa vez, um mendigo estava andando com um prato de arroz na mão. Uma carruagem veio em sua direcção, quando parou ao seu lado o Rei daquele lugar. Olhando para a carruagem, o mendigo pensou: quem seria aquele rei e como ele se dignava a parar ao lado de um mendigo.
Descendo da carruagem, o Rei pediu para o mendigo um pouco do seu arroz. Surpreso, o mendigo então olhou para o rei e pensou: “Como o Rei pode me pedir alguma coisa? Ele pode ter de tudo o que quiser” e foi bem mesquinho. Pegou um único grão de arroz e deu ao Rei. O Rei, então, fechou o grão dentro da mão do mendigo, subiu na sua carruagem, e foi embora.
Quando o mendigo abriu a mão, levou um grande susto. O grão de arroz havia se transformado em uma pepita de ouro. Neste momento, o mendigo olhou para o prato de arroz e chorou por não ter tido a capacidade de colocar mais. Saiu correndo atrás do Rei, dizendo:
- Por favor, Majestade, pare. Eu mudei de ideia, tome mais do meu arroz !!!
Então o rei disse:
- Não, obrigado !!!. Recebi de você o que foi colocado por ti de bom grado e com bom coração. E Você, já recebeu tudo aquilo que colocou na vida, de bom grado e de bom coração.
O que se recebe da vida é aquilo que nela se coloca primeiro, aquilo que doamos livre e verdadeiramente como expressão do nosso amor, nem mais nem menos. É o amor, a capacidade de se doar e de se entregar que transforma tudo o que temos e tudo o que somos. Como disse Madre Teresa de Calcutá: “tudo aquilo que não é dado, fica perdido”.
O que tem dado na vida ultimamente?
Fonte: http://mensagensdiarias.com.br/mensagens/parabolas/

Leitura da parábola "A Calça muito comprida"

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Um dia, um pai de família chegou em casa no final do dia, após o trabalho, com uma calça nova. Mas a calça era muito comprida e precisava ser cortada em quatro centímetros.
Havia três mulheres em casa, todas costureiras: A esposa, a nora e a filha.
Ele chegou para a esposa e falou: “Você pode tirar para mim quatro centímetros na barra desta calça? Eu gostaria de usá-la amanhã cedo”. A esposa respondeu: “Eu estou muito cansada agora. Amanhã use uma calça velha mesmo”.
Ele foi com a nora, que estava na televisão, e fez o mesmo pedido. Mas esta também se recusou: “Eu não posso perder este capítulo da novela”, disse ela. “Amanhã eu arrumo”.
O homem não desistiu e procurou a filha. Esta respondeu: “Não posso, pai, porque hoje eu tenho prova na escola, e preciso estudar”.
Tudo bem. O homem pendurou a calça no guarda-roupa, tomou banho, jantou e foi dormir.
Uma meia hora depois, a esposa pensou e mudou de ideia. Pegou a calça e tirou os quatro centímetros. Depois deitou-se e dormiu.
Mais tarde, terminada a novela, a nora ficou com dó do sogro, foi lá, pegou a calça e cortou mais quatro centímetros.
A filha chegou da escola tarde da noite e resolveu atender ao pedido do pai. Pegou a calça, mesmo sonolenta, e cortou mais quatro centímetros.
Resultado: No outro dia, o homem foi vestir a calça, dava no meio da canela!
É isso que dá a falta de diálogo, de amor, a má vontade e o comodismo dentro de casa.

Fonte:http://mensagensdiarias.com.br/mensagens/parabolas/