21/07/2011

Reflectindo sobre as Obras de Misericórdia


Todo o trabalho social do Centro Social assenta no cariz globalizante das Obras de Misericórdia que são:

Corporais

  • Dar de comer a quem tem fome
  • Dar de beber a quem tem sede
  • Vestir os nus
  • Acolher os errantes
  • Visitar os doentes
  • Libertar os prisioneiros
  • Sepultar os mortos

Espirituais

  • Dar bom conselho a quem pede;
  • Ensinar os ignorantes;
  • Corrigir os que erram;
  • Consolar os que estão tristes;
  • Perdoar as injúrias;
  • Suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo;
  • Rogar a Deus pelos vivos e pelos defuntos;

Assim, as obras de misericórdia, ainda hoje actuais, adquirem um duplo significado e valor em muitos aspectos:

1. Sendo 7 obras de misericórdias corporais, e 7 obras de misericórdia espirituais, elas abrangem o Homem todo, em corpo e espírito;

2. Estando o seu enunciado equacionado para todo o sempre, e conforme o espírito universalista do Evangelho mandado anunciar a todos os homens, a todos os povos, e em todo o mundo, elas abrangem a universalidade da humanidade, sem qualquer sombra de discriminação.

3. Permitindo a sua interpretação equacionar-se segundo as sempre novas carências de cada tempo e cada povo, elas abrangem os séculos todos e todas as situações de carência, conforme o tipo de fome, de sede, ignorância ou carência de que se sofra, e que em cada época tomam cariz diferente.

4. Sendo assim, elas são a síntese da mais universal abrangência que se poderia ter equacionado no sector existencial da solidariedade, nunca perdendo actualidade nem lhes faltando oportunidade.

Adaptado do site da União das Misericórdias Portuguesas (www.ump.pt)


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