09/05/2013

A Influência da Vida Familiar


A Influência da Vida Familiar


O tempo que passamos em casa e o ambiente do lar têm influência na nossa vida. É nele que as crianças formam os seus hábitos e ideias. Dorothy Law Nolte escreveu:
“Se a criança vive com críticas, aprende a condenar.
Se a criança vive com hostilidade, aprende a agredir.
Se a criança vive com zombarias, aprende a ser tímida.
Se a criança vive com humilhação, aprende a sentir-se culpada.
Se a criança vive com tolerância, aprende a ser paciente.
Se a criança vive com incentivos, aprende a ser confiante.
Se a criança vive com elogios, aprende a apreciar.
Se a criança vive com rectidão, aprende a ser justa.
Se a criança vive com segurança, aprende a ter fé.
Se a criança vive com aprovação, aprende a gostar de si mesma.
Se a criança vive com aceitação e amizade, aprende a encontrar amor no mundo”.


Podemos fazer a nós mesmos estas perguntas:
Somos pacientes e felizes?
Identificamos os erros de nossos familiares com amor e não com raiva?
Compreendemos os problemas alheios?
Escutamos-nos cuidadosamente uns aos outros? 

Ao fazermos essas perguntas, criamos um sentimento que inspirará e ajudará a família, especialmente as crianças.

Desafio

Esta semana faça algo específico para melhorar o sentimento existente no seu lar. Para começar, tente sorrir mais vezes ou melhorar a sua atitude. Veja como reagem os outros membros da família.


07/05/2013

Carteiras em felcro para o dia da mãe


Este é um espaço criado para se poderem partilhar os trabalhos realizados no Centro de Dia.

Neste blogue encontrará peças feitas artesanalmente, neste caso, carteiras em felcro para o dia da mãe - 5 de Maio 2013. 

Foram realizadas no Centro de Dia, desde o corte à costura das mesmas. 

Por se tratarem de peças feitas à mão, cada peça é única.

Não poderíamos terminar, sem falarmos das avós. São chamadas de "segundas mães", muitas delas que tantas vezes acompanham directa ou indirectamente a educação dos seus netos. 

As avós que com a sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento de entrega e carinho pelos "frutos do seu fruto", têm um papel importante, como dizia a utente do Centro de Dia, Sra Lurdes Marques. Ou seja, viverem e verem a continuidade das gerações.














02/05/2013

Testemunho: Utente do Centro de Dia de Vila Franca das Naves

Notícia para anexar no jornal da paróquia de V.F.N - Mês de Maio, 2013


A ideia que habitualmente se assiste refere-se a quadros de retardamento dos idosos sentados num banco de jardim "a ver o tempo a passar", mas pode estar em vias de extinção. 

Tendo como objectivo conhecer a percepção dos idosos acerca do seu envelhecimento e conhecer as suas motivações relativamente ao Centro de Dia de Vila Franca das Naves fez-se uma entrevista (que também foi gravada) em que os resultados se referem a um tratamento positivo. 


Nome: Maria das Dores Miragaia Simão, 79 anos 
Perg: Há quantos anos está no centro de dia? 
Srª Maria: Entrei em 2003. Há 10 anos.
Perg: Gosta de cá estar? Porque?
Srª Maria: Gosto. Porque em casa estava sozinha e aqui estamos acompanhados. E gosto das pessoas.
Perg: Sente-se cá bem? 
Srª Maria: Sinto, enquanto me cá quiserem!
Perg: O que acha desta instituição?
Srª Maria: Acho que é bom, só falta é os quartos, para a gente cá estar e não ser preciso ir para casa.
Perg: O que costuma fazer para passar o tempo?
Srª Maria: Não faço nada, já não vejo para fazer nada, mas se for preciso ajudo a fazer os trabalhos, converso, passeio a pé. E já hoje fui dar umas voltas!
Perg: Aconselhava o Centro de Dia a outras pessoas?
Srª Maria: Dizia-lhe para virem, que se estava cá bem! Elas e que não querem para cá vir, têm companhia, o marido ou alguma vizinha e eu não tenho ninguém. 

O Centro de Dia é visto como um lugar de pertença, de manutenção de saúde, ocupação de tempos livres, convívio e lazer. 

No entanto, apontam como necessidade, o facto de não terem acompanhamento durante a noite porque têm medo ou se sentem isolados ou sozinhos. 

Concluímos que as principais preocupações dos idosos estão relacionadas com a saúde, nível financeiro e a nível afectivo. 


(video da entrevista a anexar em breve)