15/04/2011

A Folia Total do Centro Paroquial - Carnaval 2011

Nos Centros Sociais e Paroquiais os nossos idosos também comemoram o carnaval! Durante a semana passada, nas actividades de expressão plástica, os utentes deram asas à sua imaginação e criaram aos fatos carnavalescos que serviram para o desfile de Carnaval de Vila Franca das Naves.


Para isso só foi necessário, tesouras, fita-cola, elástico, agrafador, lápis e plásticos de duas cores para levarmos a cabo a nossa ideia divertida “De Velhinho se torna a Menino!”


Com o molde dos fatos já previamente desenhadas os idosos só tiveram que os recortar.


Para o placard que levou o nosso carro foi necessário apenas um molde de um bebé com uma aranha e de um idoso com um andarilho, para que os idosos exprimissem a sua arte num papel de cenário; depois pintaram a seu gosto e aplicou-se no carro.


Para dar um aspecto mais colorido e divertido, as colaboradoras levaram para o carro um berço, um cavalo de madeira e alguns brinquedos, balões de água e chupetas que animaram o desfile!


O Centro de Dia queria deixar um especial agradecimento a todos aqueles que nos ajudaram: a quem participou connosco: amigos e família do Centro Social, ao nosso motorista que nos cedeu o reboque e tractor, à Junta de Freguesia de Vila Franca, às colaboradoras da instituição e aos idosos do centro de dia e serviço de apoio domiciliário.


E as crianças do Jardim também não faltaram! E tão bonitos que eles iam! Aqui deixamos algumas das fotografias:





Abril

Este mês de Abril, é abastado em provérbios e ditos populares, aqui pelo Centro Social escolhemos só alguns, para adoçar o bico dos mais curiosos...

“Em Abril águas mil.”


“Em Abril queima a velha o carro e o carril.”


“Em Abril, vai onde deves ir, mas volta ao teu covil.”


“Não há mês mais irritado do que Abril zangado.”


“No princípio ou no fim, costuma Abril a ser ruim.”


“Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.”


“Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.”


“Uma água de Maio e três de Abril valem por mil.”


“A água que no Verão há-de regar, em Abril e Maio há-de ficar.”


“A geada de Março tira o pão do baraço e a de Abril nem ao baraço o deixa ir.”


“A sardinha de Abril é vê-la e deixá-la ir.”


“A ti chova todo o ano e a mim Abril e Maio.”


“A três de Abril o cuco há-de vir e se não vier a oito, está preso ou morto.”


“Abril chove para os homens e Maio para as bestas.”


“Abril chuvoso, Maio Ventoso, fazem o ano formoso.”


“Abril e Maio são as chaves de todo o ano.”


“Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.”


“Abril frio traz pão e vinho”.


“Abril mete a ovelha no covil.”


“Abril molhado, ano abastado.”


“Abril, águas mil, cabem todas num barril.”


“Abril, tempo de cuco, de manhã molhado e à tarde enxuto.”


“Água que no Verão há-de regar, em Abril há-de ficar.”


“Antes a estopa de Abril, que o linho de Março.”


“As manhãs de Abril são boas de dormir.” “Borreguinho de Abril, tomaras tu mil.”


“Do grão de rei contai que em Abril não há-de estar nascido nem por semear.”


“Em Abril a Natureza ri.”


“Em Abril cada pulga dá mil.”


“Em Abril corta um cardo, nascerão mais de mil.”


“Em Abril guarda o teu gado e vai onde tens de ir.”


“Em Abril sai o bicho do covil.”


“Em Abril águas mil coadas por um funil.”


“Guarda pão para Maio e lenha para Abril.”


“O que Abril deixa nado, deixa-o espigado.”


“Depois de Ramos, na Páscoa estamos.”


“Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.”


“Ramos molhados, são louvados.”

12/04/2011

Acolher/ Mobilizar/ Capacitar/ Promover/ Reabilitar/ Integrar

São os objectivos gerais da actuação do Serviço Social do Centro Social Paroquial:


Acolher - Facilitando o conhecimento da Instituição (instalações, equipa de colaboradores, recursos internos de apoio) a aproximação da criança/idoso e família ao espaço de intervenção. Conhecer a família e o meio envolvente (caracterização, identificação e inventariação de necessidades - diagnóstico social). Informação dos direitos e benefícios.


Mobilizar - recursos na família e nas estruturas interna/externa instituição - levantamento de recursos locais (parcerias e redes sociais formais e informais).


Capacitar - a criança/ idoso e suas famílias a participar activamente no seu processo de aprendizagem nas crianças e envelhecimento nos idosos (colaboradores e equipa técnica), procurando recursos e estratégias adequadas às necessidades. Reduzir a dependência institucional.


Promover - a qualidade de vida, reduzindo ou evitando os efeitos colaterais da doença. Promover a acessibilidade às estruturas de apoio. Promover a adequação de estratégias e a manutenção dos papeis sociais dos indivíduos.


Reabilitar - a criança/ idoso e suas famílias no restabelecimento do seu equilíbrio do ponto de vista individual e colectivo, recuperando o ambiente favorável ao normal desenvlvimento de ambos.

07/04/2011

Entrevista à Senhora G, residente em Cerejo (07/04/2011)

Gostariamos de dar a conhecer aos habitantes do nosso concelho algumas realidades em que vivem os idosos Vila Franquences e limítrofes, tendo em atenção os obstáculos e as escassas ajudas que confrontam diáriamente. Assim entrevistamos os próprios idosos:



1) Como eram os tempos antigamente?


Eram tempos de fome, passávamos fome, agora já é tudo fidalgo! Andávamos a trabalhar e cheios de fome!


2) O que acha do tempo de agora?


Agora estamos bem, são tempos melhores, o pior é que está tudo a aumentar, impostos e tudo e não podemos viver assim, está tudo caro. Agora há mais conforto, é verdade, mas tem de se pagar! Vamos a uma mercearia é num instante enquanto os euros se vão!


3) Faz alguma actividade física?


Com as muletas não posso! Ando sempre com o andarilho. Já furei dois tachos porque não posso com eles nas mãos, levo-os no chão de rastos com a ajuda do andarilho para o frigorífico.


4) Costuma sair sozinha ou acompanhada?


Só vou ao médico, chega aqui o táxi e leva-me ao médico a Pinhel, sozinha não, vou com a minha irmã e com a D. Cristina (taxista), ela dá-me as muletas e ajuda-me a ir.


5) Qual foi o momento mais feliz da sua vida?


Nenhum… Tenho passado muitos problemas e a minha saúde… mas ter os meus filhos e vê-los bem, é o que me tem valido.


6) Qual foi a profissão que executou?


Fui sempre no campo eu nunca saí daqui! Os meus filhos só me levavam ao médico à Guarda, sempre aqui estive em casa, nunca saí daqui. Só a minha filha é que me levou à França, mas a praia nunca vi!


7) Sente-se apoiado familiarmente?


Na minha família são todos bons. E estão bem. Tenho filhos na França mas telefonam muito, ainda ontem me ligou o mais novo e a minha filha também. E aos domingos vem-me cá ver o de Vila Franca.


8) O que acha do trabalho do centro social e paroquial?


A comida é sempre muita. São todas simpáticas, as vezes vou com o caldeiro da lenha, elas tiram-mo da mão e levam-mo elas e estimam-me.